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FEV
24
24 FEV 2023
CULTURA
NO RASTRO DE FUNDAÇÃO DE ITAJUBÁ, BICAS-WB NASCEU NA SERRA
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O entorno da bicentenária Itajubá congrega dezenas de mini-cidades, várias aniversariantes como Wenceslau Braz.
Nos tempos em que tropeiros cruzavam a copa da serra da Mantiqueira a baixada do rio Sapucaí viu nascer as cidades hoje hegemônicas em nosso sul de Minas, como Itajubá, por cuja história atravessa o destino criador de Bicas do Meio, futura Wenceslau Braz.  
 
Hoje, a microrregião de Itajubá, situada na mesorregião do Sul de Minas Gerais, uma possui população estimada, em 2017, de 97.000 habitantes em uma área de 2.979 Km², destes 82.761 situados na zona urbana e 7.896 na rural.  A microrregião é composta por 13 municípios: Brasópolis, Consolação, Cristina, Delfim Moreira, Dom Viçoso, Itajubá, Maria da Fé, Marmelópolis, Paraisópolis, Piranguinho, Piranguçu, Virgínia e Wenceslau Braz.
 
O nome Itajubá provém da palavra Itagybá, que em tupi-guarani significa, “Rio das pedras que do alto cai”, que se refere a uma cascata, a Cachoeira do Itagybá, nome dado em alusão à cachoeira junto às minas de Miguel Garcia Velho, sugerido por seus companheiros de expedição.
 
Aqui, vale um parênteses: o garimpo nas minas de Itajibá foi efêmero. As catas e as gupiaras não compensavam o trabalho e não correspondiam à sede de riquezas de Miguel Garcia Velho e seus companheiros. Os bandeirantes se retiraram, e quem ficou no povoado tratou de se arranjar com a agricultura e a pecuária.  Assim, a história da nova cidade de Itajubá começou na Soledade do Itajibá do sargento-mor e bandeirante Miguel Garcia Velho, que durante a corrida às pedras preciosas, descobriu as Minas de Nossa Senhora da Soledade de Itagybá, hoje cidade e município de Delfim Moreira.
 
As origens: E como era na época da criação do distrito militar da Rede Elétrica Piquete-Itajubá, suas duas represas e a PCH instalada na então Bicas do Meio, hj WB?
 
1920. Dois anos antes o mundo assistira aos horrores da Primeira Guerra mundial (1914-1918), a qual impulsionara a criação de indústrias bélicas nas maiores nações globais. O Brasil, ainda com perfil agrário exportador, entraria nesse rol de desenvolvimento ao longo dos anos seguintes, mais destacadamente após a ascensão ao poder do gaúcho Getúlio Dorneles Vargas, entre o final dos anos 20 e inicio da década de 30.
 
Em meados da década de 1920, a copa da serra da Mantiqueira e suas cachoeiras caudalosas despertou a atenção da engenharia militar brasileira para a ideia de criação de represas e de uma usina geradora para abastecer o quartel de Lorena e a incipiente fábrica de pólvora da paulista Piquete. Em 1924, tem início as obras da represa, usina e estrada de acesso ligando a fronteira do Estado de São Paulo ao município de Itajubá, que se estenderiam até 1932. Nascia assim, a Rede Elétrica Piquete-Itajubá (REPI), onde se instalara a planta da fábrica de armas, gênese da atual Imbel, criada em meados dos anos 1970.
 
Gênese mística::: Uma disputa peculiar de natureza religiosa se daria a partir da chegada do padre Lourenço da Costa Moreira, em 1818, vindo de São Paulo, após a morte do pároco Padre Joaquim José Ferreira, ocorrida em princípios de 1817, através da nomeação real de Dom João VI. O vigário viera acompanhado de seus escravos, da senhora Dona Inês de Castro Silva, do Domiciano, menino de cinco anos, e de Delminda, de dois, os quais estavam sob os cuidados de mucamas de sua comitiva.
 
Dois meses depois de sua chegada à Freguesia de Nossa Senhora da Soledade do Itagybá (atual Delfim Moreira), o padre Lourenço da Costa Moreira, durante a missa conventual, usou a tribuna sagrada para expor aos seus paroquianos que a má localização da aldeia não era favorável ao desenvolvimento e, do púlpito, convidou seus paroquianos a descerem a serra, rumo ao Rio Sapucaí, à procura de um lugar aprazível e bom, no qual se pudesse construir a nova sede da Freguesia. Permaneceria ali a capela de Nossa Senhora da Soledade. Assim, fundaria, à margem direita do Rio Sapucaí, um povoado em local mais fértil, menos acidentado, com maiores chances de crescimento.
 
Na noite de 17 de março de 1819, em meio à clareira aberta pelos desbravadores, foi construído um altar e o cruzeiro onde o padre Lourenço da Costa Moreira celebrou a primeira missa. Foi nesse altar erguido exatamente onde hoje se encontra a matriz da paróquia de Nossa Senhora da Soledade, que nasceu, em 19 de março de 1819, a atual cidade de Itajubá. Inicialmente, esta foi denominada Povoado de Boa Vista.    
 
O desenvolvimento foi rápido. Em 14 de julho de 1832, o povoado foi transformado em freguesia. Em 27 de setembro de 1848, por meio da Lei nº355, autorizada pelo Doutor Bernardinho José de Queiroga, então presidente da província, foi criada a Vila Boa Vista de Itajubá. Em 4 de outubro de 1862, por fim, a vila foi considerada uma cidade.
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:
Autor: José Mauro Moreira
Local:
Seta
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