Feita em alumínio com poliuretano (ACM) e adesivada em PVC, traz informações importantes ao ciclista, como detalhes técnicos e geográficos do percurso.
Com o fim da temporada das chuvas e entrada do outono-inverno, os amantes do ciclismo já se preparam para encarar trilhas e caminhos desafiadores. Em nossa região, a atração cinematográfica é o circuito de cicloturismo interligando as dezenas de cidades associadas ao Circuito Turístico Caminhos da Mantiqueira (CTCM). Wenceslau Braz figura nesse mapa em rota até a vizinha Piranguçu em trajeto empolgante.
Para orientar o ciclista que chega à cidade de onde pretende partir, o marco zero local tem um púlpito em metal instalado, com uma placa feita em alumínio com poliuretano (ACM) e adesivada em PVC, contendo informações georeferenciadas sobre o território do trecho como mapas, gráficos, indicativos de graus de dificuldade (fácil, moderada e difícil) e um QR Code através do qual o ciclista pode baixar o aplicativo com mais informações sobre pontos de apoio (pesqueiros, pousadas, minas d’água, atrativos naturais, mirantes), além de demarcações de quilometragem, comércio de alimentos etc.
As placas ficaram prontas agora em fevereiro e foram entregues aos representantes das cidades associadas durante assembleia do CTCM, em Itajubá, ocasião em que o prefeito da cidade, Christian Gonçalves (à dir. foto2) fez questão de comparecer para receber a de Itajubá.
O trecho de Wenceslau Braz, de 30,03 km de extensão, passa por bairros rurais, entre eles o alto do Charco, onde, a uma altitude de 1.743 metros está o Campo do Vento, mirante e um dos maiores atrativos do percurso. Na placa de WB estão descritas três trilhas e seus respectivos graus técnicos: Imbiruçu/Quilombo (15,23 km, fácil); a trilha das Porteiras (18,11 km, moderada); e a das Araucárias (37,50 km, difícil). Em quadro ao lado, ambas aparecem mapeadas nas cores verde, amarela e vermelha.
Partindo de Wenceslau Braz, o turista passa por Piranguçu, Brazópolis, Piranguinho, Itajubá, São José do Alegre, Santa Rita, Espírito Santo do Dourado, Pouso Alegre, São João da Mata, Silvianópolis, Conceição das Pedras, Pedralva, Maria da Fé, Cristina, Virgínia, Marmelópolis e Delfim Moreira, fechando o ciclo novamente em Wenceslau Braz.
O projeto, cujo embrião nasceu com a criação de três trilhas em cada uma das 13 cidades que integravam o CTCM em 2018, já é uma realidade e um dos maiores circuitos do gênero no Brasil, com enormes potenciais turísticos de captação de recursos provenientes do fluxo de passagem e hospedagens dos visitantes ao longo do circuito. Parabéns a todos, em especial, ao gestor de turismo de Pouso Alegre, Ricardo Bustamante, à frente do projeto em parceria direta com o pessoal do CTCM.
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Autor: José Mauro Moreira
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